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CÂMARA EXTERNA - ROSACRUZ

terça-feira, 28 de junho de 2016

A LUZ QUE VEM DO LESTE - Poema Rosacruz



Eu era um jovem perdido
Em brumas de vãs filosofias,
Errando por não poder achar com a mente
A porta estreita da verdade.

O que procurava, então?
Procurava um sentido, procurava poesia,
Procurava um irmão.
Do Sanctum Celestial,
Sábios graves, sem que eu soubesse,
Me inspiravam na intuição.

Um dia, lendo um poeta,
Quando poeta eu já era,
Me foi revelado o símbolo
Onde se vê , através,
O Cristo.

Bati à porta do templo,
Depois de estudo e espera
(Que não contava a ninguém).
O guardião me avisou:
Era chegada a hora.

Uma vestal me guiava,
Juntamente ao guardião
Nos perigos, fora e dentro da alma.
No templo, tudo escuro.
A eternidade me habitava.
Era uma prova de morte.

Depois de vencido os sentidos,
Vi o sol além do Egito.
A Rosacruz sublime, para sempre,
Era minha no alto do leste.
Acordei da escuridão.
O profano havia morrido.
Outubro, 2014. DO LIVRO POESIA ATÉ AGORA.





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