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CÂMARA EXTERNA - ROSACRUZ

domingo, 26 de março de 2017

O PODER DO PERDÃO - Corrie ten Boom



Corrie ten Boom foi uma cristã holandesa. Em 1940, no calor da Segunda Guerra Mundial, os nazistas invadiram e ocuparam os Países Baixos, estabelecendo enormes restrições à liberdade. Por muitos anos, Corrie e familiares haviam estado envolvidos na igreja local, em serviços de caridade em favor das crianças. Mas, em 1943, a família tem Boom tornou-se ativa no movimento de resistência. Descobertos pela polícia secreta do nazismo, em fevereiro de 1944, Corrie, o pai e outros membros da família foram presos por ajudar judeus a escapar do Holocausto. O pai de Corrie morreu dez dias depois, na prisão. Corrie e a irmã Betsie foram enviadas para o campo de concentração de Ravensbrück, onde apenas Corrie sobreviveu.



Ela escreveu vários livros, incluindo sua autobiografia O Refúgio Secreto. O título do livro deveu-se ao pequeno esconderijo que a família construiu em casa para ocultar fugitivos. No livro Corrie narra sua dramática libertação, no fim do mesmo ano, graças a um erro providencial. As mulheres de sua idade foram todas executadas uma semana depois. Corrie diz em seu livro: “Deus não tem problemas. Apenas planos.” Depois de liberta, ela voltou aos Países Baixos, onde organizou centros de reabilitação a serviço dos sobreviventes dos campos de concentração, a pessoas desabrigadas e sem emprego. Viajou como palestrante, por mais de 60 países. Aos 85 anos, estabeleceu-se na Califórnia, onde faleceu aos 91 anos.



Corrie, em suas palestras e escritos, focalizava o evangelho com ênfase no perdão. Em outro livro, ela narra que, em 1947, numa palestra na Alemanha, foi abordada por um ex-guarda do campo de concentração, conhecido por seu sadismo e crueldade. Ela sentiu-se relutante em perdoá-lo.




Mas, afinal, escreveu: “Por um longo tempo seguramos as mãos um do outro, o antigo guarda e antiga prisioneira. Nunca tinha experimentado o amor de Deus de forma tão intensa.” Na mesma passagem, Corrie escreveu que em sua experiência pós-guerra, em contato com outras vítimas da brutalidade nazista, apenas aqueles que foram capazes de perdoar foram os que melhor puderam reconstruir a própria vida.


Fonte : publicação da G.G.Guarda Editora e Distribuidora



O QUE SIGNIFICA MAYA - Sociedade Teosófica


 O QUE SIGNIFICA MAYA
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Assis Ribeiro (Sociedade Teosófica)
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O conceito de Maya é outra das expressões importadas das filosofias hindus e transladadas diretamente do sânscrito, tendo sido incorporada ao vernáculo de forma açodada e superficial.

Tal como o conceito de Dharma, Maya comporta uma série de utilizações de significado e está longe de ser somente “ilusão”, como imaginam alguns desavisados.

Maya é, de fato, o princípio causador da ilusão por via indireta, mas não é a ilusão em si mesma.

O que é ilusório não são as coisas em si mesmas. A ilusão está em nossa incapacidade de perceber as coisas como são em seu próprio nível de realidade. Nós as vemos de forma distorcida, de acordo com nossas limitações sensoriais e nossos condicionamentos. Isso não significa que as coisas “não existam”, e sim que não podemos percebê-las como são em si mesmas.


Nossas percepções são coloridas e distorcidas por nossos sentidos. Esse fenômeno de distorção de nossa percepção objetiva é, sem dúvida, ilusório. Maya, porém, é mais do que isso. É a propriedade de plasmação de formas, sons, imagens e ritmos que formam o mundo natural.

Maya é o princípio de polaridade feminina, que torna a Natureza uma artífice de criatividade sem limites. É o próprio poder criador se manifestando em miríades de imagens, que se modificam em perpétuo movimento (Krya Shakti).

Lançando mão da metáfora do Shivaísmo hindu, Maya é a dança da Skakti em torno de Shiva, produzindo um movimento contínuo e envolvente, que dá origem a todo o movimento cósmico.


Poderíamos também usar a metáfora egípcia e compreender Maya como os Véus de Ísis, a deusa consorte de Osíris.

Os véus de Ísis simbolizam a roupagem externa da natureza, que oculta o segredo dos segredos: a essência última que existe no âmago da realidade e só se pode manifestar através dos “véus” que representam a face exterior da natureza.

Por um lado Maya é o poder criador da Natureza. Por outro, é a ilusão causada pela mente humana, que percebe essas manifestações, enxergando-as como a mente é, e não como as coisas são em si mesmas.

Não sabemos como as coisas são em si mesmas, porque não podemos perceber as coisas em si. Tudo o que percebemos (cores, sons, formas, sensações) são vibrações provenientes dos objetos, captadas por nossos sentidos e formatadas pelo cérebro de acordo com os efeitos neurológicos causados por essas imagens. Somos conscientes apenas dessas imagens e não dos objetos representados por elas. Vivemos em um mundo de imagens e consideramos reais essas imagens projetadas, a partir de algumas vibrações que recebemos dos objetos.


Assim, podemos considerar toda a matéria e toda a energia do universo como o poder exteriorizado (Shakti) de uma consciência. Não da nossa consciência em particular, mas da consciência suprema da qual somos uma pequena parcela, um ponto focal.

Por sermos, em nosso ser essencial mais íntimo, partes integrantes e inseparáveis de uma consciência única, estamos ligados por elos invisíveis com tudo o que existe, inclusive com a própria matéria. A matéria é a projeção exterior da consciência única e absoluta, sendo que essa projeção nos faz sentir enganosamente que estamos separados dos outros seres e dos objetos. Tudo está contido dentro da consciência.

Não caiamos no erro do positivista que, para retrucar o argumento de um niilista que dizia ser tudo uma ilusão, chutou-lhe a canela e gritou: “Isso não vai doer! É o chute ilusório de um pé ilusório numa canela ilusória!”

É claro que algo aconteceu ali. Diferentes coisas interagiram e produziram um resultado.


A ilusão não está no fato em si nem nos aglomerados de matéria que produziram esses efeitos. Está na maneira com que esses eventos foram registrados pela consciência dos participantes.

Maya é um atributo criativo do aspecto feminino da divindade: são os véus de Ísis que nenhum mortal poderia erguer, porque seria necessário que um homem se elevasse acima de sua condição de mero mortal, para poder ver e compreender o que existe sob os véus de Ísis.

Por isso, Maya é muito mais do que a ilusão dos sentidos. É o poder formador e plasmador de todos os cenários e de todos os aspectos “externalizados” de tudo que existe. É a capacidade infinita da mente universal de criar imagens caleidoscópicas para o fluxo da existência. Nossa incapacidade de decodificar essas imagens e ver sua realidade intrínseca é que faz com que Maya pareça ser para nós a grande ilusão.

Fonte: http://www.sociedadeteosofica.org.br/bhagavad/site/livro/cap37.htm




SABEDORIA E IGNORÂNCIA





















A CHAVE DA FELICIDADE










PORTAL DA CABALA - Mini-Aula de Torá - Conexão: Extra - UM GRANDE MOMENTO



       Conexão Extra: UM GRANDE MOMENTO
A conexão da última semana foi dupla e permanece vigorando nesta semana. Por isso enviamos aqui uma extra, para reforçar nosso caminho de despertar!
 
Nesta 2af a noite entramos na lua nova de Áries, inicio do ano novo astrológico cabalístico e momento de importante preparo para Pessach: poderosa lua cheia de Áries (10/04).

Para que todos possam compreender a essência do momento e transformar a energia disponível em grandes bençãos, faremos uma uma transmissão ao vivo pelo facebook, na página Portal da Cabala, as 20Hs deste Domingo (26/03).

Na transmissão ao vivo deste Domingo vamos juntos fazer uma meditação bem focada na limpeza da mente e no profundo contato com o aqui, agora!

Obrigado pela atenção. 
Desejo uma semana com bençãos a todos!

 Shalom!!!! 

[]s Ian Mecler.




CÓDIGO DE VIDA ROSACRUZ - parte 2/4









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