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CÂMARA EXTERNA - ROSACRUZ

domingo, 13 de agosto de 2017

EXPERIMENTO - JEJUM


 O jejum alimentar é bem conhecido e se revela, quando feito moderadamente e em um curto espaço de tempo, um bem para o corpo. Contudo, um jejum ainda mais importante, e que tem influência decisiva sobre o nosso desabrochar espiritual, é o jejum de palavras.

A evolução mística de um indivíduo ocorre na proporção da diminuição das palavras proferidas durante o dia. Um adepto é aquele que entendeu a mágica do silêncio e do ouvir, tanto do ponto de vista ético, como psicológico e místico. Silenciando, conseguimos evitar proferir palavras que possam ser prejudiciais aos outros, higienizar nossa mente e acumular uma reserva de Força Vital em nossos corpos físico e psíquico. O falar pouco e o silêncio são Poder, como testemunharam todos os Mestres, que foram amantes do silêncio, e das palavras conscientes, ao contrário de nós, que na maioria das vezes nem prestamos atenção ao nosso fluxo descontrolado de palavras.

O hábito do falar pouco, e conscientemente, é muito mais difícil do que se imagina; é uma das práticas mais desafiadoras do caminho. Para começar a se acostumar com ele, faça rápidos "jejuns de palavras", começando por um dia, depois três, uma semana etc. Não significa ficar sem falar, mas eliminar toda e qualquer palavra desnecessária, supérflua e que não acrescente nada de construtivo a si mesmo e aos outros. Você verá que, no começo, isso será extraordinariamente difícil, pois exige uma constante atenção ou concentração sobre o que irá verbalizar, em todos os momentos. Você perceberá que falou mais do que devia, e sem perceber, inúmeras vezes. Pode ser até que "desperte" para seu compromisso de jejum de palavras no meio de um falatório seu, em que, totalmente inconsciente, você desperdiçava palavras e energias. Mas persevere. Com a prática constante e perseverante, os resultados para a consciência e para a alma se farão sentir a partir de alguns meses de prática.

Faça jejum de palavras!, 
e potencialize sua evolução mística.

Fonte: www.amorc.org.br



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